Muitas são as pessoas que não dão importância ao Sacramento da Reconciliação. Eles se Esquecemde que é o Sacramento voltado exclusivamente para a humildade. É se reconhecer incapaz de tirar o peso da culpa e procurar através do perdão da Madre Igreja, na pessoa do Sacerdote, o perdão em nome de Jesus Cristo. Ficamos mais aliviados quando entregamos a Deus nossas misérias e confiamos plenamente na absolvição de nossas faltas. É se voltar para nosso Deus, Rico em Misericórdia, e sentirmos dentro de nós o firme propósito de emenda para voltarmos a ter uma vida santa e moldada nos princípios da nossa Religião Católica Apostólica Romana. É o Sacramento que tira de nós o peso da consciência, pois Jesus Cristo em sua pregação diz claramente: “se confessarmos nossos pecados, Deus por ser rico em misericórdia, é fiel e justo para perdoar nossos pecados” e também em outra parte dos seus sermões ele expressa: “Vinde a mim, vós todos que estais aflitos sob o fardo, e eu vos aliviarei. Tomai meu jugo sobre vós e recebei minha doutrina, porque Eu sou manso e humilde de coração e achareis o repouso para as vossas almas. Porque meu jugo é suave e meu peso é leve”. Este, sim, é o Sacramento em que é aliviado e tirado o peso dos nossos pecados. Nele encontramos bem dentro do nosso coração, o poder de Deus, mostrado através do seu perdão; pois Deus deseja que o homem tenha atos de humildade e retire de dentro do seu ser, o orgulho. O orgulho faz do homem que o utiliza, uma pessoa capaz de nunca se voltar para as misericórdias do Ser que o criou. Quem retém dentro de si tais sentimentos, procura se justificar tal como é; ou seja, por si só, basta. A Reconciliação ou Confissão requer de nós uma abertura profunda do nosso eu; é muito difícil, pois muitas e muitas vezes não aceitamos nossas faltas, queremos colocar a culpa de nossos defeitos em nosso próximo ou em nosso Deus, esquecendo-se de que os culpados somos nós. Um exemplo bem claro está na parábola do Fariseu e do Publicano. Para termos nossos pecados absolvidos por Deus, nós devemos unicamente nos emendar e reconhermos a nossa condição de pecadores sem procurarmos nos justificar, não falar dos defeitos dos outros e muito menos de nos apresentarmos diante de Deus como alguém que não tem defeitos. Nós temos defeitos e defeitos graves que precisam ser corrigidos; e, a melhor forma de corrigirmos esta falta é de nos colocarmos diante de Deus tal como somos. Uma frase que cai bem no que estou escrevendo é esta: refugiar-se na Igreja para se ocultar dos nossos pecados, é o mesmo que se encobrir num tecido transparente. Deus que tudo vê, quer de nós uma atitude de reconhecimento daquilo que somos e de fazer a vontade Dele: fazermos boas obras, acreditarmos na Palavra dirigida a nós pelo seu filho Jesus Cristo, esperarmos vigilantes o dia do julgamento e amarmos nossa vida, a vida do nosso próximo e principalmente ao nosso criador, Jesus Cristo. Mas qual será o benefício da Confissão para nossas vidas? Muitos dos nossos problemas em nossa vida são justamente pelo fato de não acreditarmos que existe um Deus que quer de nós o melhor e está sempre disposto a nos ajudar e querer que sempre procuremos a presença Dele. O benefício é exatamente este: faz de nós conhecedores da nossa capacidade, limitações, de reconhecermos que somos incapazes de aliviar nossas faltas, de recorremos a um Deus sabedor de tudo isto e acolhedor do nosso ser. Se o homem procurasse mais vezes o perdão sincero de Deus em suas vidas e também modificasse o seu modo de viver, teríamos um mundo mais voltado para a união e o entendimento da vontade de Deus para nossas vidas. A Confissão só é válida quando nos predispomos a mudar nosso comportamento e acreditarmos que seremos perdoados por Deus. Os Santos procuravam com freqüência este Sacramento. Imperava neles, enquanto vivos, a incapacidade deles próprios de se autojustificarem. Só é aceito nosso pedido de perdão quando estamos dispostos a perdoar nossos semelhantes. Portanto, ao procurarmos este Sacramento, estaremos fazendo a vontade de Deus e ficaremos sabedores das nossas limitações.Amém.
domingo, 3 de abril de 2011
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