No princípio, antes do homem ter desrespeitado ao nosso Criador, existia a Harmonia e a Concórdia entre a criatura (Homem e Mulher) e o Criador (Deus).
O homem movido pela curiosidade e falta de consideração diante do que o Criador ordenou que ele observasse, resolveu por conta própria ser um transgressor da Amizade que Deus nutria com o mesmo.
A partir daí, o relacionamento entre a maioria dos homens passou a ser de domínio e também de egoísmo, gerando uma profunda divisão entre eles.
Foi preciso que fossem feitas através dos Tempos, Leis que passaram a vigorar como formas de orientação e conduta nas sociedades existentes no mundo.
Entre estas Leis está a que é considerada como uma das mais antigas, ou seja, o Código de Hamurabi: “dente por dente, olho por olho”.
Este Código perdura até os nossos dias; e, agora deixo uma pequena reflexão: será que para o Amor isto é também válido ou é apenas algo que traz mais confusão nos relacionamentos entre os homens e mulheres?
A princípio, a resposta será que não traz confusão; mas, se formos mais adiante e aprofundarmos nossa reflexão, nós veremos que esta conduta de aplicarmos esta Lei poderá ser mudada e transformada noutra Lei que transformou o modo de pensar, falar e agir de grande parte da humanidade quando, Jesus Cristo, profundo sabedor da Palavra Divina, mostrou ao mundo que a perfeição não está em revidar e sim em perdoar a quem nos fez algo de errado. A Doutrina vinda d’Ele está presente na forma como o nosso Pai Celeste deixou no Pentateuco, na Torá quando é exposto para amarmos nossos semelhantes assim como nós amamos a nós mesmos.
Analisando desta forma podemos perceber que na nossa consciência existem duas formas de procedimento quanto ao modo de agirmos em relação a quem nos ofende. Deixo agora uma pequena mensagem contida num dos Livros da Bíblia, no Novo Testamento, está contida no Livro de Romanos, Capítulo 12,17 quando diz: “Não pagueis o Mal com o Mal. Aplicai-vos a fazer o bem diante de todos os homens”.
Então, temos diante de nós duas formas de se fazer Justiça; a primeira de agirmos respondendo à agressão imposta a nós pelo outro; e, a segunda, a de agirmos de forma a perdoarmos o nosso semelhante.
Estes princípios estão ainda hoje enraizados nas nossas relações com os outros e merecem uma avaliação profunda, na hora de observarmos aquilo que é justo para a situação, ao qual estamos vivenciando.
A Lei maior do Amor é esta: “Ama a Teu Próximo como a Ti mesmo”; mas, infelizmente, foi rejeitada por grande parte dos Judeus, que preferiram acreditar em pessoas sem escrúpulos a observar este ensinamento tão bem ensinado e vivido pelo Messias que nós Cristãos acreditamos ser Jesus Cristo.
O Amor é Justiça também; mas a Justiça Divina não é superior a Graça Divina, Ela (a Justiça) orienta, mas é na Graça que Deus faz os julgamentos dos homens e mulheres.
Tantas guerras existiram e existem no mundo, frutos do egoísmo e da idolatria perante o poder e as vaidades humanas; se os homens observassem mais atentamente a mensagem do Evangelho certamente veriam que no Amor não há revanchismo e sim uma Palavra que infelizmente é distorcida: A Amizade.
Quando a Amizade entre as pessoas passarem a ser vivida no ensinamento do Amor, então quem verdadeiramente se aproximar de Deus, encontrará a Paz tão desejada, perdida pela incapacidade do homem de observar e se orientar pela Voz do nosso Deus (Jesus Cristo).
No Amor a Palavra Forte é a Verdade, contida na humildade que passa a gerar Amizade entre todos os homens e mulheres do mundo.
Só há Amor quando há Amizade. Este é o princípio básico da Lei do Amor. Esta é a Era do Amor, palavra de Padre Zezinho, grande comunicador da Igreja Católica, no Brasil. Amém. Shalom.
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