terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

O Tikun do Dinheiro.

É muito importante na nossa existência que tenhamos o controle de nossas finanças; e, é indispensável que gastemos apenas naquilo que é essencial para nossa subsistência, deixando também uma reserva para que não sejamos pegos de surpresa numa necessidade que por ventura venhamos a ter.
O que foi dito acima é algo que está estampado em qualquer bom livro de economia e também na mente de quem projeta seu equilíbrio financeiro neste Bom Conselho. (Errei muito em não segui-lo; hoje ele está presente na minha vida).
Vamos agora partir do Princípio Cabalístico de que só devemos comprar algo se realmente precisamos; e, se não tivermos em condição de adquirir algo que está em nossas pretensões, devemos esperar e adquirir tal coisa quando tivermos com o dinheiro necessário para comprá-lo. O comentário que me chama a atenção é o fato de que fazendo isto, estaremos dando mais valor ao que temos e também estaremos conseguindo viver com mais responsabilidade, pois assim daremos mais valor ao que adquirimos.
E, quando não damos valor ao que temos e saímos dissipando o dinheiro aleatoriamente sem darmos o devido valor ao que ganhamos, certamente, iremos entrar em algo que não é bom para o equilíbrio em nossas finanças nem muito menos para o nosso equilíbrio emocional e espiritual. Podemos, sim, é pegarmos doenças que enfraquecem a capacidade de discernimos o que é correto para os problemas que possivelmente poderemos ter, devido à falta de cuidado que tivemos em não controlarmos as nossas finanças.
Outro grave problema ocorre quando isto acontece: o endividamento, que faz com que fiquemos nas mãos de empresas ou pessoas que emprestam dinheiro a juros; e, que depois por não terem nenhum vínculo com quem tomou o empréstimo, procurarão, através de cobrança a liquidação do mesmo.
A Bíblia, no Livro dos Provérbios deixa estampado que quem deve é escravo de seu credor.
Este é um dos princípios que fará com que pensemos antes de dissipar o que temos e passemos a dar mais valor ao que possuímos.
Então, este é o modo correto de agir? – A princípio sim; porém, existe outro meio pelo qual podemos seguir, como meio para não sermos pegos de surpresa nesta armadilha tão cruel como egoísta: é nunca nos precipitarmos e não deixarmos que nossos Olhos sejam maiores do que o nosso Coração.
Por outro lado, se somos nós que emprestamos, vai um Bom Conselho: seja humano, trate o seu devedor com o devido respeito. Um bom exemplo disto são duas Regras. A primeira: Ama a teu próximo como a ti mesmo; e, a segunda: Nunca faça ao outro aquilo que não queres que o outro te faça.
Deixo agora a Reflexão do Sábio por excelência: Jesus Cristo: se alguém te pede algo emprestado não vire o rosto: DÊ, e tenha aquilo como encerrado.
Alguém pode dizer: isto é bobagem, é fruto da imaginação de alguém que é “tola”.
Eu, sinceramente, acredito que é mais gratificante dar e depois se o meu semelhante não puder me pagar, perdoar, do que ficar cobrando e depois perder uma grande Amizade.
A correção (TIKUN) do dinheiro é difícil, contudo precisa ser feita com bastante cuidado para não cairmos nos laços do nosso verdadeiro inimigo: SATÃ.
Deixo uma frase de Saint-Exupéry: “Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”. Outra frase encontrada na Bíblia: “no mesmo laço que alguém coloca para o seu semelhante, nele cairá”.
O Homem e a mulher só encontrarão a verdadeira razão desta vida quando esta correção, após ter sido feita, dê lugar, no coração, a Amizade que gera o Amor. Amém. Shalom.

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