quarta-feira, 9 de junho de 2010

Sou jovem, e daí...?

Na nossa existência, temos uma fase de descoberta e também de afirmação para o que queremos da vida.
Essa fase é muito significativa pois trará para nosso futuro aquilo que cultivamos nela.
É a primavera da vida. É onde tudo parece florescer e nos sentimos úteis para produzirmos tanto para nós, quanto para o nosso mundo.
Porém, muitos ainda não amadurecidos do que querem da vida, procuram viver apenas a fase anterior que é a adolescência.
Vem aí a pergunta que muitos jovens fazem a si: “sou jovem, e daí...?”
Ser jovem é ter a devida responsabilidade; é procurar crescer em busca de seus objetivos.
É se voltar para dentro de si e adquirir o senso de que faz parte de uma sociedade que deseja dele frutos do seu amadurecimento até o presente momento.
Os jovens que tiveram esse amadurecimento, certamente, farão parte daqueles que transmitirão Paz e Harmonia para o mundo, que muito necessita da ajuda deles.
E, aqueles que não chegaram a compreender o seu papel junto à comunidade, sinceramente, não conseguirão almejar os seus planos.
Muitos dos jovens que ainda não estão preparados para a vida que começaram a ter, em sua maioria, tornam-se rebeldes e se deixam levar por movimentos que procuram desestabilizar a ordem estabelecida pela sociedade.
O mundo está passando por um momento muito delicado, onde uma boa parte dos seus jovens não está preparada para assumir o papel que a eles está destinado.
Muitos se voltam para a marginalidade; outros procuram nas drogas um meio para fugirem da sua responsabilidade. O destino desses jovens é o de se tornarem totalmente rebeldes ao sistema existente.
Para esses que estão trilhando caminhos tortuosos e de falta de definição dos seus objetivos, precisamos orienta-los e buscar meios que os tragam de volta ao convívio da sociedade, através da disciplina, procurando dar a esses jovens a devida responsabilidade.
Tem outra parte que consegue se ajustar ao que a sociedade pede para eles; procurando sempre através dos mais experientes, obter os meios para se equilibrarem e conseguirem traçar para o futuro uma vida de esperança e dignidade para os seus familiares.
Todos nós temos que colocar limites aos nossos jovens pois eu acredito que a correção começa partir da infância, fazendo com que os senhores pais observem e tirem dos seus filhos possíveis desvios que venham a prejudicar a sua formação individual; e, que ao chegar à juventude já sejam sabedores daquilo que é correto e justo para a vida deles.
Precisamos urgentemente dar motivos para que nossos jovens tenham em mente que só na força da Solidariedade, poderemos traçar juntos um horizonte de progresso; e, assim, podermos arquitetar um mundo onde reinem o amor e a paz e que não precisem fazer a referida pergunta.

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